NANÁ DIABA QUER VER O CARECA DE FRENTE

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ANASTASIA DIZ QUE TOPA ACAREAÇÃO COM ACUSADOR

O senador eleito Antonio Anastasia (PSDB-MG) divulgou nota, nesta quinta-feira, em que rebate as acusações do policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, que disse ter entregue a ele R$ 1 milhão, a perdido do doleiro Alberto Youssef; "Diante deste depoimento, que tive conhecimento ontem, pelo jornal, já constitui advogado com o propósito de solicitar o completo esclarecimento do episódio, por todos os meios possíveis, inclusive acareação com o acusador", disse o ex-governador de Minas Gerais; "Uma acusação falsa e absurda como esta me leva a completa indignação e mesmo revolta. Não sei o motivo de tal inverdade no âmbito desta operação, mas sem dúvida misturar falsidades com fatos verdadeiros possa ser uma estratégia dos culpados"


8 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 12:45

Minas 247 - O ex-governador e senador eleito Antonio Anastasia divulgou nota em que repudia a inclusão do seu nome entre os favorecidos pela Operação Lava Jato.

Segundo o policial Jayme Alves de Oliveira Filho, ele teria recebido R$ 1 milhão, a pedido do doleiro Alberto Youssef (saiba mais aqui). "Uma acusação falsa e absurda como esta me leva a completa indignação e mesmo revolta. Não sei o motivo de tal inverdade no âmbito desta operação, mas sem dúvida misturar falsidades com fatos verdadeiros possa ser uma estratégia dos culpados".

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

NOTA À IMPRENSA

Tomado de forte indignação, reporto-me a notícia publicada hoje pela imprensa que se refere ao depoimento de um policial no âmbito da operação lava-jato, que alega ter entregue a mim dinheiro em 2010.

Em primeiro lugar, registro que não conheço este cidadão, nunca estive ou falei com ele. Da mesma forma não conheço, nunca estive ou falei com o doleiro Alberto Youssef. Em 2010, já como governador de Minas Gerais não tinha qualquer relação com a Petrobras, que não tinha obras no Estado, ademais do fato de eu ser governador de oposição ao governo federal.

Estranha-se assim o motivo da alegada entrega de recursos. Por outro lado, pelo que se vê do dito depoimento, também é muito estranho o alegado encontro de um Governador de Estado em uma casa que não é sua, com um desconhecido, para receber dinheiro.

Por fim, o mais importante, acresço que minha vida pública é bem conhecida dos mineiros. Meu único patrimônio é o moral, não tendo amealhado bens no exercício dos diversos cargos públicos. Sempre tive exemplar comportamento, reconhecido por todos. Uma acusação falsa e absurda como esta me leva a completa indignação e mesmo revolta. Não sei o motivo de tal inverdade no âmbito desta operação, mas sem dúvida misturar falsidades com fatos verdadeiros possa ser uma estratégia dos culpados.

Diante deste depoimento, que tive conhecimento ontem, pelo jornal, já constitui advogado com o propósito de solicitar o completo esclarecimento do episódio, por todos os meios possíveis, inclusive acareação com o acusador, verificação de qual seria a tal casa, a data deste alegado encontro, o meio de locomocao utilizado e todos os demais elementos para demonstrar, de forma cabal , a inverdade do depoimento.

Antonio Augusto Anastasia, senador eleito pelo PSDB-MG

CHACOTA NACIONAL

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A tentativa do PSDB de diplomar Aécio e não Dilma


As pessoas se perguntavam nas redes sociais: é piada?
Mas não. Não era.
Pouco antes da diplomação de Dilma hoje, o PSDB solicitou ao TSE o seguinte. Que, em vez de Dilma, Aécio fosse diplomado.
Quer dizer: o PSDB quer cassar mais de 54 milhões de votos.
Há detalhes até engraçados. Você pode imaginar a cena: um mensageiro do PSDB vai em louca correria ao presidente do TSE para entregar-lhe o pedido e, ao chegar a seu escritório, descobre que ele já está diplomando Dilma.
Em quem teria se inspirado o PSDB? No Fluminense, que escapou da segunda divisão no ano passado graças ao tapetão de última hora?
No grande filme de Dustin Hoffman em que ele salva a amada de um casamento torto em plena igreja, quando ela, belíssima em seu vestido de noiva, estava prestes a dizer sim?
O desfecho seria perfeito, como comédia, se no momento em que Toffoli entregava o diploma a Dilma o presidente do PSDB, Aécio, irrompesse na sala e cantasse: “Por favor, pare agora. Senhor juiz, pare agora.”
O final não foi este, e sim o esperado. Dilma foi diplomada e fez um discurso em que sublinhou seu compromisso com a “justiça social”. Falou também num “grande pacto”, de todos os poderes da República, contra a corrupção.
O tempo dirá quanto ela cumprirá da agenda ampla que anunciou nesta noite da diplomação.
Só se poderá julgar o segundo mandato de Dilma com o correr dos longos dias.
Desde já, no entanto, é legítimo dizer que a tentativa do PSDB de colocar o diploma nas mãos de Aécio, e não de Dilma, é um dos capítulos mais patéticos da história política nacional.
O PSDB já não está mais se comportando como um grupo reacionário e disposto a tudo para chegar ao Planalto por quaisquer meios. Está agindo como um bando de lunáticos.

BH, AOS 117 E COM BOA PARTE DA POPULAÇÃO COM UMA MENTALIDADE DO TEMPO DO BONDE, OSTENTA O TRISTE TÍTULO DE PROVÍNCIA DOS NEVES

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PEGADINHA DO AÉCIO: CONVOCA CALHORDAS ÀS RUAS E NÃO VAI ALEGANDO QUE ESTÁ TRABALHANDO, QUÁ, QUÁ, QUÁ. LOBÃO, O NEO INDIGNADO DISSE: "ESTOU PAGANDO DE OTÁRIO"

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MULTIDÃO VAI ÀS COMPRAS E 2000 + SERRA VÃO ÀS RUAS



Pausa para gargalhar;  QUÁ, QUÁ, QUÁ!

O sábado foi de ruas lotadas em São Paulo; na 25 de Março, tradicional centro de compras da capital paulistana, milhares de pessoas aproveitaram um dos últimos fins de semana disponíveis para realizar compras de Natal; na Paulista e na Consolação, uma marcha com cerca de 2 mil pessoas, segundo a polícia militar, protestou contra a presidente Dilma Rousseff, em meio a pedidos de uma nova intervenção militar; questionado por 247, se estava aderindo ao movimento "Fora, Dilma", Serra calou-se; depois, fez um discurso em que defendeu protestos de "ontem, hoje e amanhã"; quando desceu para a rua, seguiu os manifestantes ao som de "Pra frente Brasil", canção que simbolizou o período militar; em seguida protestou: "esse negócio de militar não tem nada a ver"; Lobão também se queixou da ausência de Aécio Neves; "estou pagando de otário"

6 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 18:07

Marco Damiani, 247 - O sábado foi de ruas lotadas em São Paulo. Ao longo do dia, milhares de pessoas ocuparam o entorno da 25 de março, tradicional centro de compras na capital paulistana, em busca das melhores oportunidades para os presentes de Natal. Diante do fluxo intenso de pessoas, a Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 12 quilômetros de congestionamento na região central de São Paulo.

Pouco depois, no início da tarde, manifestantes começaram a se reunir no vão livre do Masp. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 2 mil pessoas desceram a Avenida da Consolação, em um protesto contra a presidente Dilma Rousseff. As palavras de ordem eram "Vai pra Cuba", "Dilma, cadê você, eu vim pra te prender" e até gritos em inglês, como "Dilma and Lula, go to jail" (Dilma e Lula vão à prisão). Não havia negros ou mulatos na passeata, apenas um público tipicamente de classe média.

O único político de peso que compareceu à manifestação foi o senador eleito José Serra (PSDB-SP). Ele discursou e defendeu os protestos "de ontem, de hoje e de amanhã". Questionado por 247 sobre seu apoio ao movimento 'Fora, Dilma', ele se calou. Ele também não quis se posicionar sobre eventuais problemas nas contas de campanha de Dilma poderiam levar ao impeachment. "Não sei se é por aí". Ele apenas enfatizou que faz "oposição democrática, dentro das regras constitucionais".

Ele, no entanto, parecia ser exceção. Dezenas de faixas pregavam intervenção militar ou, ao menos, impugnação do processo eleitoral, enquanto manifestantes protestavam contra as urnas eletrônicas. A tal ponto que até Serra se irritou. "Esse negócio de militar não tem nada a ver", disse ao 247. Mas logo depois de discursar, ele se juntou a manifestantes que cantavam a canção "Pra frente, Brasil", da década de 70, que foi símbolo do regime militar.

Um dos organizadores do protesto, o cantor Lobão protestou contra a ausência de políticos que defenderam os protestos e o excesso de militantes pró-ditadura. "Cadê os parlamentares? Só tem 'inimigo' aqui. Cadê o Aécio, o Caiado? Se eu passo aqui e vejo esse pessoal, acho que é tudo a mesma coisa. Estou pagando de otário."

Lobão só se acalmou quando soube que Serra estaria presente. Ele foi informado de que Aécio, que ontem convocou a passeata num vídeo postado no Facebook, não viria a São Paulo porque estava trabalhando.

MENINO BIRRENTO CRIADO COM A AVÓ

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IRRECONHECÍVEL, AÉCIO INSISTE EM LINHA DURA


Presidente do PSDB avança na radicalização; irritado com maioria governista no Congresso, para aprovação do fim do superávit primário, Aécio Neves defende baderneiros que derrubaram sessão de ontem com violência nas galerias; na véspera, chamou PT de "organização criminosa"; hoje, disse que a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade; discurso duro e estreito o penalizou na eleição presidencial; neto do conciliador Tancredo Neves, para alguns ele hoje parece outra pessoa: "Não estou reconhecendo o Aécio que sempre conheci", resumiu governador Cid Gomes; afinal, o que está acontecendo com Aécio?


3 DE DEZEMBRO DE 2014 ÀS 16:01

247 – A radicalização não é a praia do presidente do PSDB, senador Aécio Neves. Pesquisa realizada pelo PMDB do Rio de Janeiro apurou que, logo após o debate televisivo em que o então presidenciável Aécio Neves dirigiu-se a presidente Dilma Rousseff como 'mentirosa' e 'leviana', o candidato tucano apresentava cerca de 400 mil votos a menos do que na véspera. Antes daquela reação, Aécio contava, segundo os organizadores da chapa Aezão, com 1,4 milhão de intenções de votos no Estado, mas fechou a jornada com cerca de 800 mil. Em outras palavras, o ataque direto a Dilma foi um péssimo negócio eleitoral para ele.

Dali para a frente, o certo é que Aécio deu de ombros para as pesquisas e não parou mais de bater. Em frases soltas, entrevistas, discursos e notas oficiais, ele passou a desenvolver uma estratégia de confronto que, para muitos, resvala no questionamento do próprio sistema democrático.

No fim da manhã desta quarta-feira 3, depois de aquiescer contra presença de baderneiros nas galerias do Congresso na véspera, Aécio ocupou o microfone de apartes para despejar nova carga de bílis sobre Dilma.

- Hoje a presidente coloca de cócoras o Congresso ao estabelecer que cada um aqui tem um preço. Fala-se em  748 mil reais. Essa é uma violência jamais vista nesta casa, disse o senador mineiro.

BADERNEIROS PAGOS - Sabe-se que há outra versão, mais plausível, para explicar a votação que estava em curso, sobre a derrubada da obrigatoriedade de feitura de superávit fiscal em 2014 e, em seguida, a liberação de emendas parlamentares com recursos no Orçamento. Numa atitude que pode ser dura, mas tem justificativa financeira, o governo resolveu condicionar a liberação de emendas a desobrigação do superávit. Afinal, com gastos extras estimados em quase meio bilhão de reais, como o governo poderá fazer o superávit?

Além da conta que não fecha, o carnaval que a oposição faz em torno da derrubada do superávit está em conflito com o que acontece no mundo. Entre os 20 países mais ricos do planeta, que compõe o G20, nada menos que 16 não tem a obrigação da fazer superávit. A alegação do governo é que a obrigatoriedade deixaria o Orçamento dentro de uma camisa de força e, para evitar essa situação, busca usar de sua maioria parlamentar, construída em eleições livres, para aprovar sua proposta.

Para Aécio, no entanto, o jogo de a maioria parlamentar aprovar matérias com as quais a minoria não concorda parece ter se tornado antidemocrática.

- Esta é a casa do povo, e o PT tem de aprender a conviver com o povo novamente nas galerias, insistiu Aécio, em nota divulgada pelo PSDB.

O senador preferiu desconhecer que há fortes suspeitas de que militantes políticos teriam sido pagos para, a partir das galerias, tumultuar a sessão. O que se sabe é que a balbúrdia impediu na noite da terça 2 a votação do projeto, enquanto hoje o parlamentares votaram, em maioria, para o exame e o voto da matéria sem acompanhamento do público.

- Escondidinho, definiu Aécio.

Mesmo que tenha justificativa na derrota eleitoral de outubro, a postura do senador e presidente do PSDB está espantando os meios políticos.

- Eu não estou reconhecendo o Aécio, resumiu o governador do Ceará, Cid Gomes, do PROS.

INCOERÊNCIA HISTÓRICA - Mais do que uma provocação, a estupefação de Cid também é de outros analistas. Historicamente, a partir da entrada na política pela mão de seu avô Tancredo Neves, Aécio sempre foi um político cordial e de diálogo. Como o avô, ele sempre marcou com nitidez as suas posições, mas nunca escolheu a radicalização. Em 1964, talvez na votação mais dramática do Congresso Nacional, o então deputado Tancredo Neves, do referencial PSD, votou contra a declaração de vacância da Presidência da República, o que abrir as portas do Congresso ao golpe militar. Nos anos seguintes, sempre pela oposição, Tancredo foi um batalhador pela volta da democracia, ainda que não saísse pelas ruas xingando os militares ou participando de ações de luta armada. Em 1983, de mãos dadas com colegas que haviam apoiado o regime militar, Tancredo reconduziu com sua candidatura o País à democracia, culminando uma trajetória de crença na política e ojeriza à violência. Aécio, então um jovem com pouco mais de 20 anos, o acompanhava.

- Em Minas, todos reconhecem Aécio como um herdeiro do que o PSD tinha de melhor, mas ele tem-se comporta como um radical da UDN, analisa o deputado federal Leonardo Picciani, do PMDB fluminense, que fez campanha para Aécio em seu Estado. Não se tem notícia, até agora, de um gesto de agradecimento, por parte de Aécio, da mobilização feita em torno da chapa Aezão.

O nervosismo de Aécio pode estar ligado a dois fatores. Um deles está no STF. Caso o relator Gilmar Mendes, das contas eleitorais da presidente Dilma, as rejeite, Aécio acredita que poderá sair na liderança de um pedido de impeachment contra ela.

 

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